O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (RJ), divulgou na manhã desta sexta-feira (31) parte da lista de mortos na megaoperação da polícia realizada na terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão. Entre os nomes divulgados está Douglas Conceição de Souza, conhecido como Chico Rato, apontado pela polícia como chefe do tráfico em Manaus.
Castro destaca que, das 59 pessoas identificadas até o momento, todas possuem histórico criminal. “São 22 naturais de outros estados: seis do Pará, seis do Amazonas, três da Bahia, dois de Goiás, dois do Espírito Santo, dois do Ceará e um da Paraíba”, disse.
A morte de Chico Rato já havia sido mencionada pelo delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, que detalhou que Chico seria pistoleiro do Comando Vermelho e respondia a diversos processos por homicídio.
Em um deles, ele havia sido condenado a 40 anos de reclusão em regime fechado pelo homicídio qualificado dos irmãos Isaías dos Santos Rabelo e Hilmes Souza Rabelo Filho, ocorrido em 4 de dezembro de 2017.
Quando praticou os homicídios, Douglas já cumpria pena, no regime semiaberto, pelo crime de porte ilegal de arma. Ele ainda responde a outra ação do Ministério Público, acusado da morte de uma pessoa no bairro Tancredo Neves, no dia 1.º de agosto de 2017.
Desde terça, agentes do Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio realizaram uma força-tarefa para identificar os corpos. Além dos 117 suspeitos, 4 policiais, dois civis e dois militares, também morreram na ação. Os corpos dos agentes mortos já foram enterrados.
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