
O ministro Walton Alencar, decano do Tribunal de Contas da União (TCU), criticou duramente a atuação do Ibama.
Segundo ele, o órgão ambiental tem impedido o avanço de projetos estratégicos para o país e, por isso, estaria se tornando “o maior câncer dentro da administração pública no Brasil”.
As declarações ocorreram no momento em que o tribunal discutia processos relacionados a grandes empreendimentos que dependem de licenciamento ambiental, entre eles a Ferrovia Transnordestina e a pesquisa de petróleo na Margem Equatorial.
Críticas e suspeitas levantadas no plenário
Durante sua fala, Walton Alencar afirmou que buscou explicações do Ibama sobre a paralisação da Ferrovia Transnordestina, mas não recebeu justificativas consistentes.
O ministro também apontou suspeitas de que o órgão estaria sofrendo influência de organizações internacionais no processo de licenciamento para que a Petrobras pudesse atuar na Margem Equatorial.
“Quando se examina a atuação do Ibama no impedimento da Petrobras, percebe-se que há algo estranho. O órgão foi capturado por ONGs financiadas por capitais estrangeiros. Temos um órgão estatal e interesses internacionais impedindo o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
As críticas foram apoiadas e acompanhadas por outros ministros. Os ministros Jhonatan de Jesus e Benjamin Zymler também concordaram com a avaliação de Alencar.
Bruno Dantas, relator do processo sobre a licença da Petrobras, disse que não aceitará o pedido de arquivamento feito pela unidade técnica do TCU e que aprofundará o exame do caso para identificar os motivos do atraso na emissão da licença.
O Ibama, responsável pelo licenciamento e fiscalização ambiental, não se manifestou durante a sessão.
Confira a sessão na íntegra:
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