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Bolsonaro pede orações por mulher que pichou estátua do STF e pode pegar 14 anos de prisão

A mulher está presa desde março de 2023, acusada de pichar a frase “Perdeu, mané” na escultura “A Justiça”, em frente ao STF.

Bolsonaro pede orações por mulher que pichou estátua do STF e pode pegar 14 anos de prisão
(Foto: Divulgação)

Clique Notícias Brasil (CNB) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais neste domingo (23) para pedir apoio de líderes religiosos em favor de Débora Rodrigues dos Santos. Ela está presa desde março de 2023, acusada de pichar a frase “Perdeu, mané” na escultura “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos de 8 de janeiro.

Julgamento no STF

O julgamento de Débora ocorre no plenário virtual do STF desde 21 de março. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já votaram a favor de uma pena de 14 anos de prisão, sendo 12 em regime fechado. Ainda faltam os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que devem se manifestar até sexta-feira (28/3).

Bolsonaro critica decisão

Em um vídeo publicado no dia de seu aniversário (21), Bolsonaro criticou a decisão de Moraes. “Hoje é um dia muito triste. O primeiro voto no plenário virtual condena Débora, uma mulher com dois filhos pequenos que usou apenas seu batom para escrever uma frase. Condená-la a 14 anos de prisão é desumano, é inacreditável”, afirmou.

Em outra publicação, o ex-presidente pediu orações pelos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. “Levantem clamor sincero diante de Deus e orem pela vida de Débora Rodrigues e de tantos outros presos políticos que hoje estão privados de sua liberdade e são tratados injustamente como criminosos”, escreveu no X.

Acusações e penalidades

Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em julho de 2024 por cinco crimes:

  • Associação criminosa armada;
  • Golpe de Estado;
  • Deterioração de patrimônio tombado;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Dano qualificado.

Alexandre de Moraes votou pela condenação em todas as acusações, alegando que Débora participou ativamente dos atos antidemocráticos e integrava um grupo que planejava a ruptura institucional. O ministro também propôs uma condenação solidária de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

O julgamento segue em andamento.

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