Clique Notícias Brasil (CNB) – Um empresário de 41 anos, identificado como Edilson Peter, foi preso na última sexta-feira (28) em São Cristóvão do Sul (SC), suspeito de simular o próprio desaparecimento e forjar sua morte por duas vezes.
Para encobrir a farsa, ele matou um homem em situação de rua e colocou o corpo carbonizado em sua caminhonete para que a polícia acreditasse que era ele.
A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) descobriu que Peter também teria simulado uma sessão de tortura contra si mesmo, contando com a ajuda de um cúmplice de 38 anos, que também foi preso.
Exame de DNA desmascara farsa de empresário
A primeira tentativa de fraude foi descoberta quando um exame de DNA revelou que o corpo carbonizado na caminhonete não era do empresário, levando os investigadores a suspeitarem de um crime planejado.
Após a primeira tentativa falhar, Edilson Peter tentou forjar sua morte novamente. Supostos “sequestradores” enviaram vídeos a familiares e à imprensa local, mostrando o empresário mutilando o próprio corpo, cortando parte de um dedo e arrancando dois dentes para parecer vítima de tortura.
Motivação financeira e histórico de golpes
As investigações apontam que Peter estava com problemas financeiros e já era investigado por estelionato em outro inquérito, sendo suspeito de aplicar golpes em clientes de sua empresa de placas de energia solar.
A polícia segue apurando o caso para verificar se há outras vítimas e cúmplices envolvidos no crime.
Corpo esquartejado em lixão de Manaus é de chefe de golpe milionário
O corpo esquartejado encontrado, no dia 28 de fevereiro deste ano, em um lixão, na Zona leste de Manaus, foi identificado como sendo do empresário Ivan Pereira, ex-gerente de uma concessionária e apontado como líder de um esquema criminoso de desvio de veículos.
Ele estava foragido e acumulava mais de 60 boletins de ocorrência registrados contra si.
O corpo foi localizado no ramal Heineken, situado na rua Encontro das Águas, no bairro Puraquequara.
A brutalidade do assassinato levanta suspeitas de que o crime tenha sido um acerto de contas, possivelmente realizado por facções criminosas ou por vítimas que sofreram prejuízos financeiros com seus golpes.
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