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Facção Comando Vermelho mutila homem suspeito de roubo em Manacapuru, Amazonas

Como forma de punição, integrantes da facção Comando Vermelho utilizaram um machado para mutilar o homem, que perdeu os dedos das mãos.

homem tem dedos cortados por facção criminosa

Clique Notícias Brasil (CNB) – Na última sexta-feira (7), um homem ainda não identificado teve os dedos de ambas as mãos decepados por membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no município de Manacapuru, no Amazonas.

De acordo com informações locais, a vítima teria sido capturada por moradores sob a suspeita de roubo nos bairros Duque de Ouro e Novo Manacá. Como forma de punição, integrantes da facção utilizaram um machado para mutilá-lo.

O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo gravado pelos próprios criminosos, no qual um aviso foi direcionado a outros indivíduos que praticam furtos na região. Na mensagem, o grupo reforça que crimes contra moradores da comunidade serão severamente punidos.

A vítima foi socorrida e encaminhada a uma unidade hospitalar devido à gravidade dos ferimentos. A polícia ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

Veja o vídeo:

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Amigas são mortas em 'tribunal do crime' por facção
Divulgação

O delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, confirmou que as mortes foram ordenadas por facções criminosas, embora ainda não tenha sido identificado o motivo exato.

Durante a operação, a polícia apreendeu materiais como uma barra de ferro, uma pá, picareta, escavadeira e drogas, encontrados na casa onde as vítimas foram torturadas.

As investigações revelaram que as mortes foram transmitidas por videochamada para um preso investigado por encomendar o crime. Na terça-feira (18), a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde o detento estava detido.

Além do mandante, outras três pessoas foram presas, sendo uma jovem de 19 anos, uma mulher e um homem de 34 anos, autuados em flagrante por ocultação de cadáver.

Outro suspeito ainda segue foragido. A polícia continua apurando as circunstâncias do crime, incluindo as conexões entre os envolvidos e a facção criminosa responsável.

O delegado Sasaki acrescentou que havia mais de uma pessoa assistindo à videochamada da tortura e morte das vítimas, mas ainda não é possível afirmar se elas estavam diretamente envolvidas ou se eram apenas cúmplices do mandante.

A Polícia Civil segue investigando as motivações das mortes e apurando a participação de outros envolvidos.

 

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