Clique Notícias Brasil
CidadesManchete

Jovem vai comprar droga e acaba escravo sexual de traficante ‘apaixonado’

Vítima de 22 anos foi resgatada em Goiânia após ser mantida em cárcere e sofrer abusos constantes. O traficante dizia estar apaixonado e foi preso em flagrante.

Jovem vai comprar droga e acaba escravo sexual de traficante 'apaixonado'
Foto: Divulgação/PCGO

Um jovem de 22 anos foi resgatado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) após ser mantido como escravo sexual por um traficante de drogas durante mais de um ano, em Goiânia. O resgate ocorreu na terça-feira (28).

De acordo com a corporação, agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc/PCGO) receberam uma denúncia anônima informando que um traficante mantinha uma pessoa em cárcere privado há mais de um ano e praticava estupros recorrentes contra a vítima.

Ao chegarem ao local indicado, os policiais encontraram o jovem trancado dentro de um quarto, pedindo socorro. Ele foi resgatado, e o autor preso em flagrante. Em consulta ao sistema policial, foi constatado que o suspeito já possuía antecedentes por tráfico internacional de drogas.

Após ser libertado, o rapaz relatou aos agentes detalhes da sua rotina de confinamento. Segundo ele, permanecia trancado no quarto das 8h às 19h, horário em que o criminoso saía para trabalhar.
“Ele deixava água e comida dentro do quarto. Para urinar, eu usava uma bacia com água que havia lá”, contou a vítima.

‘Apaixonado’

O delegado adjunto da Denarc, Carlos Alfama, afirmou que o cárcere começou depois que o jovem procurou o traficante para comprar drogas.

“A vítima ofereceu sexo em troca da droga, e o autor aceitou. Depois disso, ele não a deixou mais sair, alegando que havia se apaixonado”, explicou o delegado.

De acordo com Alfama, a vítima era agredida e trancada sempre que tentava escapar. “Além do relato do jovem, os policiais encontraram drogas com o autor. A perícia confirmou os indícios de violência sexual”, acrescentou o investigador.

O suspeito deve responder pelos crimes de tráfico de drogas, cárcere privado e estupro.

LEIA MAIS:

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais