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Professor agride criança autista em escola no RJ; vídeo mostra rasteira e mãe relata trauma

Escola afirma que professor foi afastado, mas mãe crítica demora na liberação das imagens; caso ocorreu em setembro de 2024

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Clique Notícias Brasil (CNB) – Um vídeo chocante revelou o momento em que um professor de capoeira agrediu um aluno de 11 anos com autismo em uma escola da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

As imagens, divulgadas pelo Fantástico (TV Globo), mostram o docente aplicando uma rasteira no menino após uma discussão em sala de aula. A mãe do estudante, Joyce Siqueira, afirmou que a escola demorou meses para liberar as filmagens, mesmo após denúncia formal.

O que aconteceu?

O incidente ocorreu em setembro de 2024, durante uma aula de capoeira no Centro Educacional Meireles Macedo. Segundo relatos, Guilherme (nome preservado), criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), teve dificuldades em um exercício e recebeu orientação para usar uma bola. Ao tentar pegá-la com colegas, houve resistência, e o menino, frustrado, chutou o objeto. A situação escalou para uma briga entre alunos, culminando na intervenção do professor, que, em vez de acalmar os ânimos, derrubou o garoto com uma rasteira.

Mãe denuncia omissão da escola

Joyce soube do ocorrido por um funcionário do transporte escolar e, ao questionar o filho, ouviu relatos de que o professor ainda teria ameaçado: “Se fizer isso de novo, vou meter a porrada”. Ela exigiu as imagens no mesmo dia, mas a instituição só as disponibilizou seis meses depois, durante um processo judicial.

Em mensagem à coordenação, a mãe destacou:
“Meu filho tem TEA e não é fácil, mas um professor, com cérebro maduro, deveria ter controle emocional e estar preparado para inclusão”.

Escola se pronuncia

Em nota, o Centro Educacional Meireles Macedo informou que o professor foi afastado imediatamente após o episódio e que “todas as medidas legais foram tomadas”. A instituição se declarou “inclusiva” e reforçou seu “compromisso com o respeito aos estudantes”.

Repercussão e próximos passos

O caso reacendeu debates sobre violência contra crianças com deficiência e a demora de escolas em investigar agressões. A família busca responsabilização judicial, enquanto especialistas alertam para a necessidade de capacitação docente em inclusão.

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