“O município ofereceu uma proposta de retirar 33% dos trabalhadores já esse ano, e o sindicato foi contra. O sindicato pediu 12% de reajuste salarial, o Sinetram e a Prefeitura ofereceram 5%, e o sindicato recusou”, afirmou Givancir.

TRT determina circulação mínima de ônibus

A paralisação ocorre sob decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), que determinou a circulação de 70% da frota nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e pelo menos 50% nos demais períodos. O descumprimento pode gerar multa de R$ 60 mil por hora.

Sobre a proposta de corte de cobradores, o sindicato sinalizou aceitar uma redução de até 10% nas linhas com menor arrecadação. No entanto, rejeitou a proposta de eliminação imediata de 33% a 40% desses trabalhadores.

“Eles querem 33% já de imediato a 40% dos cobradores fora do seu trabalho”, criticou o presidente do sindicato.

O que diz o Sinetram?

Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que participou de uma reunião oficial na terça-feira (15), das 15h às 16h20, na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). O encontro contou com a presença de representantes do STTRM e do próprio IMMU.

Durante a reunião, foi debatida a retirada gradual da função de cobrador como parte da modernização do sistema de bilhetagem, conforme acordo firmado pela Prefeitura de Manaus com o Ministério Público do Estado (MPE).

Também teve início a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2025/2026, com discussões sobre o reajuste salarial e outras pautas da categoria.

Em nota, o Sinetram afirmou manter o compromisso com o diálogo, buscando soluções que conciliem a sustentabilidade do sistema de transporte público e a valorização dos trabalhadores, respeitando os limites financeiros do setor.

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