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Ministra do Meio Ambiente desembarca em Manaus sob escolta da PF em meio a críticas pela BR-319

A viagem da ministra Marina Silva ocorre em paralelo aos preparativos para o Congresso Internacional de Educação Ambiental, que será realizado em Manaus em 2025.

Marina Silva
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Clique Notícias Brasil (CNB) – A ministra do Meio Ambiente desembarcou em Manaus na manhã desta segunda-feira (21), sob escolta de um agente da Polícia Federal. O voo partiu de Brasília e chamou atenção por contar com acompanhamento oficial da PF, medida que tem respaldo na nova estrutura de proteção a autoridades adotada pelo governo federal.

Desde outubro de 2023, a Polícia Federal conta com a Diretoria de Proteção à Pessoa (DPP), responsável pela segurança de ministros, além do presidente e vice-presidente da República. A nova diretoria atua em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e tem entre suas atribuições coordenar escoltas em deslocamentos nacionais e internacionais, além de garantir a integridade de autoridades em eventos públicos.

A medida também reflete o aumento da pressão política em torno da ministra, que se tornou alvo de duras críticas por parte de parlamentares e lideranças da região Norte, insatisfeitos com a demora na liberação da pavimentação da BR-319 — rodovia estratégica que liga Manaus a Porto Velho. A tensão em torno do tema tem se intensificado, e interlocutores do governo não descartam riscos à segurança da titular da pasta ambiental.

A viagem da ministra ocorre em paralelo aos preparativos para o Congresso Internacional de Educação Ambiental, que será realizado em Manaus em 2025. O evento deve reunir especialistas de diversos países para debater temas sensíveis à região amazônica, como desenvolvimento sustentável, conservação ambiental e infraestrutura. A BR-319, mais uma vez, promete ocupar espaço central nas discussões.

A presença da escolta policial evidencia que o governo federal está atento aos riscos políticos que cercam a ministra, especialmente em regiões onde a pauta ambiental enfrenta resistência e onde a cobrança por soluções logísticas se torna cada vez mais intensa.

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