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Bolsonaro diz que processará Haddad por associação ao “Pixgate”

Ex-presidente afirma que foi acusado de comprar imóveis sem origem comprovada

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( Foto de Arquivo)O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o presidente da República, Jair Bolsonaro e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, durante coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Fotospublicas.com)

Clique Notícias Brasil (CNB) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou neste sábado (18) que processará o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para vinculá-lo à polêmica relacionada ao Pix, conhecido como “Pixgate”. Bolsonaro declarou que Haddad “não tem o que fazer” e que “sempre me acusa de alguma coisa”.

Em entrevista à CNN Brasil na sexta-feira (17), Haddad afirmou que Bolsonaro e seus filhos “têm um problema” com a Receita Federal. O ministro apresentou episódios como o caso das joias sauditas e as “rachadinhas” para explicar suas considerações.

“Foram investigados, mas eles têm um problema com a Receita. Eles não escolheram a Receita Federal [para criticar] por acaso. Então, ficaram com lupa nos atos burocráticos, que são realizados há mais de 20 anos”, declarou Haddad.

O ministro também sugeriu que Bolsonaro poderia estar por trás do vídeo viral do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que reacendeu o debate sobre uma recente instrução normativa do Fisco.

“[Haddad] disse que comprou 101 imóveis sem comprovação da origem do dinheiro. Ele pegou meia dúzia de familiares meus do Vale do Ribeira. Essa meia dúzia de imóveis foi adquirida em 1990 para cá, tudo pago em moeda nacional corrente. Natural. Naquela época, até telefone se comprava em dólar”, rebateu Bolsonaro.

Bolsonaro acompanha Michelle ao aeroporto

Bolsonaro esteve no Aeroporto Internacional de Brasília para acompanhar sua esposa, Michelle Bolsonaro, que embarcou para os Estados Unidos neste sábado (18.jan). Michelle participará da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, marcada para segunda-feira (20.jan).

O ex-presidente, no entanto, não poderia viajar devido à apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal (PF). Apesar de ter sido convidado por Trump, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, negou a liberação do documento, alegando risco de fuga caso Bolsonaro deixasse o país.

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