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CPMI do INSS começa com oposição no comando e promete desgaste ao governo

A oposição promete que a comissão “não acabará em pizza”, indicando uma estratégia de desgaste político semelhante à CPI da Covid.

CPMI do INSS começa com oposição no comando e promete desgaste ao governo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Foto: Foto: Macello Casal jr / Agência Brasil)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, instalada em 20 de agosto, já representa um revés político para o governo federal.

Criada para investigar fraudes em descontos indevidos nas aposentadorias e pensões, a comissão tem 180 dias de prazo para concluir os trabalhos e já acumula dezenas de requerimentos de convocações.

Entre os nomes citados, estão autoridades do INSS, ex-ministros da Previdência e até Frei Chico, irmão do presidente Lula.

A oposição promete que a comissão “não acabará em pizza”, indicando uma estratégia de desgaste político semelhante à CPI da Covid.

Para analistas, a instalação reflete falha na articulação da base governista, que não conseguiu manter o comando do colegiado.

Com 32 titulares (16 deputados e 16 senadores), a CPMI começa a organizar o calendário de oitivas e deve ter suas primeiras sessões de depoimentos ainda neste mês.

A presidência ficou com o senador Carlos Viana (Podemos-MG) e a relatoria com Alfredo Gaspar (União-AL), ambos da oposição.

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